Movimento Natalino: Última Hora de Compras
Um total de doze milhões de consumidores estão previstos para realizar suas compras de Natal na última hora, segundo um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Esse número representa cerca de 10% de todos aqueles que pretendem presentear alguém neste fim de ano. A pesquisa foi feita em todas as 27 capitais do Brasil, refletindo um cenário que preocupa tanto os compradores quanto os vendedores.
Entre os entrevistados, 38% mencionaram que a expectativa por promoções é a principal razão para deixar as compras para a última hora. Além disso, 25% afirmaram que estão aguardando o pagamento dos salários ou da segunda parcela do 13º salário antes de começar a comprar os presentes. Outros 19%, por sua vez, admitiram que a desorganização é a razão pela qual ainda não fizeram suas aquisições.
Para esses consumidores que costumam deixar tudo para a última hora, a CNDL oferece algumas orientações. É fundamental redobrar a atenção nas compras, estabelecer um teto de gastos rígido e resistir às pressões do momento. O aumento do fluxo de pessoas nos dias que antecedem o Natal, aliado à pressão do tempo e à menor disponibilidade de produtos, pode levar a decisões impulsivas de compra, resultando em gastos além do orçamento ou em parcelamentos longos. Essa prática, sem dúvida, não é a melhor maneira de começar o ano novo, especialmente considerando o impacto que isso pode ter nas finanças pessoais.
Com o crescimento do comércio eletrônico e as diversas opções de lojas físicas, as compras de Natal se tornaram um evento muito mais acessível. No entanto, é crucial que os consumidores se mantenham informados e conscientes de suas decisões. Planejamento e cautela são palavras-chave neste período festivo. Afinal, uma abordagem responsável nas compras pode evitar surpresas desagradáveis em 2026, quando as contas começam a chegar e a realidade financeira se impõe.
