Expansão das Estruturas para Mulheres na Bahia
A Bahia tem avançado significativamente na promoção dos direitos das mulheres, com a criação de Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs) que mais que dobraram em dois anos. Em 2025, o estado contabiliza 92 unidades ativas, um aumento expressivo em relação às 42 que existiam em 2023, representando um crescimento superior a 100%. Além disso, os Conselhos Municipais de Defesa dos Direitos das Mulheres também registraram progresso, passando de 80 para 118, um salto de quase 50% durante o mesmo período.
Essa evolução é resultado de uma articulação eficaz entre o governo estadual e as prefeituras, com ênfase na criação de estruturas permanentes que visam planejar e implementar ações voltadas à igualdade de gênero, ao enfrentamento da violência contra a mulher e à ampliação do acesso a políticas públicas. Os OPMs atuam como núcleos estratégicos dentro das administrações municipais, fundamentais para integrar serviços e estabelecer um diálogo com as instâncias estadual e federal.
Com a interiorização dessas estruturas, as cidades têm aprimorado suas respostas às demandas femininas. Um exemplo claro desse progresso é em Juazeiro, onde a criação da Secretaria da Mulher e Juventude representa um marco importante na política local. “Quando um município cria e fortalece um organismo para as mulheres, ele salva vidas, promove autonomia e constrói cidadania. A ampliação dos Organismos de Políticas para as Mulheres é uma missão permanente da nossa Secretaria”, afirmou Neusa Cadore, a secretária de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia.
O fortalecimento dos OPMs também é sustentado por programas federais e recursos direcionados por parlamentares. Entre as iniciativas destacadas estão os editais do Ministério das Mulheres, que visam à qualificação da gestão municipal e à criação de selos de reconhecimento para as cidades que se comprometem com políticas de gênero. Como parte desse suporte técnico, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia lançou o guia “Construindo Igualdade”, que fornece orientações às prefeituras sobre a criação e o funcionamento desses organismos e conselhos, além de disponibilizar modelos legais e diretrizes para o diagnóstico e planejamento das ações.
