Novo Scanner Aumenta a Segurança no Aeroporto de Salvador
A Polícia Federal da Bahia recebeu, na última quinta-feira (13), uma importante contribuição para o combate ao tráfico internacional de entorpecentes. Um scanner corporal Lumify Ultrassom Philips foi doado pelo Serviço de Segurança Interior da Polícia Nacional francesa. O objetivo é aprimorar a fiscalização no Aeroporto Internacional de Salvador, especialmente em voos internacionais, permitindo uma verificação mais eficiente dos passageiros.
Esse dispositivo de ultrassom portátil é capaz de detectar objetos ocultos, como armas, drogas e explosivos, incluindo substâncias que podem ser engolidas em cápsulas. A aquisição dessa tecnologia representa um avanço significativo na segurança aeroportuária, aumentando a agilidade das vistorias e, consequentemente, a proteção contra atividades criminosas.
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Fonte: reportersorocaba.com.br
Até o momento, em 2025, o Aeroporto de Salvador já registrou 14 prisões em flagrante por tráfico internacional de drogas, resultando na apreensão de aproximadamente 52 kg de substâncias ilícitas, como cocaína, maconha e haxixe. Esses números superam as apreensões do ano anterior, que totalizaram cerca de 50 kg, com 12 pessoas detidas por delitos semelhantes.
Um aspecto alarmante dessa questão é a maneira como as drogas são ocultadas. A principal estratégia envolve a ingestão ou inserção das substâncias nas cavidades anais e vaginais. As chamadas ‘mulas’, que frequentemente são mulheres jovens, cis e trans, em situações de vulnerabilidade social, são aliciadas por organizações criminosas. A Polícia Federal destaca que a intenção com o novo equipamento é, acima de tudo, proteger essas pessoas, que muitas vezes se veem sem opções e acabam aceitando essa prática perigosa.
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Fonte: olhardanoticia.com.br
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Fonte: soudebh.com.br
O uso do scanner Lumify não apenas visa a segurança dos passageiros, mas também procura mitigar os riscos enfrentados pelos transportadores das drogas. Em casos em que há ruptura de uma cápsula ingerida, a probabilidade de sobrevivência é extremamente baixa, especialmente considerando que não existe um antídoto imediato para a overdose de cocaína, que pode ocorrer nesse cenário. Essa situação representa um desafio não apenas para as autoridades, mas também para a sociedade, que precisa encontrar formas de apoiar os vulneráveis e desarticular as redes de tráfico.